quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010

Ano vai, ano vem, e muitas vezes o tempo vai simplesmente passando, como areia da praia entre os dedos de nossas mãos. O ano velho é sempre revisto por nós, em maior ou menor grau, por alguma certa reflexão. É quando paramos para dar um último olhar para trás, e quando nos abrimos esperançosos para os dias que virão, como se o simples facto de trocarmos nosso velho calendário por um novo, pudesse nos tornar pessoas diferentes, melhores, mais felizes talvez.
Que tal desta vez fazer diferente? Escrever num papel; Metas para o novo ano: escrever as coisas que realmente queremos fazer, mudar no próximo ano. Mas atenção, algo dentro de nós deve, de verdade, decidir que queremos mesmo e vamos vai mudar e nos fazer sentir melhor e mais realizados e logo mais felizes também. Não que não possamos ser mais felizes, mas não é o passar do tempo que vai fazer isso acontecer mas sim algo dentro de nós que decida que é tempo de mudança.

O que acontecerá no próximo vai depender de quem escolhermos ser por dentro. Vai depender da nossa coragem de abandonar pensamentos e atitudes negativos, que nos vem fazendo mal ao longo do tempo, vai depender da nossa criatividade em querer sermos maior, vai depender da ousadia de arriscar, de ser diferente do normal e ir para além da mera repetição.
Vai depender das nossas atitudes! Sim, porque não basta ter boas intenções. A vida passa, e podemos seguir infelizes até ao seu fim, apenas cultivando boas intenções. Porque intenções sem nenhuma acção é mais do mesmo, meras repetições e como é sabido de todos “cheio de boas intenções está o inferno cheio”.
Muita gente gosta de fazer listas no final do ano e, não deixa de ser interessante e útil porque ao escrevermos as ideias no papel conferimos-lhe um corpo, como se as tornássemos mais reais e mais fácil de atingir. O que acontece muita vez é que não nos mexemos muito para as realizar e deixamos andar e andar, como se elas se realizassem por si mesmas ou que apareça alguém iluminado ou com passes mágicos e as realize por nós.
Eu na minha curtíssima lista escrevo em letras bem grandes uma palavrita:MOTIVAÇÃO.

Bom ano e feliz 2010


quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Ás vezea, nem sempre




Ultimamente tenho me sentido um pouco melancólico, não sei se é influência do tempo.
Hoje parece que vejo tudo em câmara lenta, parece que o tempo abrandou, mas os ponteiros do relógio insistem em seguir em frente, talvez eles não sintam o mesmo que eu, talvez eles não saibam o que é ser e estar melancólico. Há quem diga que é uma coisa má de se sentir, há quem diga que é uma tristeza para quem não é sociável e que é só para os bichos e não para as pessoas.
Por vezes é preciso parar no tempo, sentir o que nos rodeia, reflectir, meditar no passado, presente e futuro, ver o nosso caminho percorrido e diante os nossos olhos ver o que podemos fazer dele no futuro.
Todos nós nascemos sem pedir, é verdade, mas quem pode recusar a maior dádiva do mundo, a maior dádiva que alguma vez pode existir, a dádiva da vida!
Há sempre coisas que não controlamos, tal como ninguém controla, mas tudo existe por um motivo, tudo tem uma razão, um sentido, um fundamento e um lado positivo! Sim, um lado positivo, por vezes não nos é possível ver esse lado, pelo menos com aquela rapidez que desejávamos.
Mas existe sempre um sempre o lado positivo caso estejamos mais lentos ou a lentidão dure mais tempo que o esperado. Mas quando o virmos, o encontrarmos, vamos ficar de certeza mais fortes, mais confiantes e mais seguros, e mais facilmente ultrapassamos as dificuldades, porque elas sempre virão, sempre existirão, fazem parte da vida, são elas que apimentam a vida, e não conseguiríamos distinguir a verdadeira felicidade, saboreá-la e aproveitá-la ao máximo quando a vivemos.....



segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

6:22

São 6:22 num lado qualquer. Viro-me para o lado esquerdo, um olho aberto e outro fechado, vejo as horas no despertador. Ainda é dedo penso eu! Mal me mexo, a cabeça parece que vai explodir, pesa uma tonelada! A boca, essa, parece que esteve a mastigar papéis de notas de música, as náuseas são sucessivas. Tento não me mexer, sinto que a qualquer momento vou explodir, como um vulcão prestes a entrar em erupção. Rogo umas datas de pragas a mim mesmo. E ali estou eu, deitado, sozinho e a tentar lembrar-me do que se passou na noite anterior, mas de momento está tudo escuro no cérebro, a dor de cabeça é superior a tudo.
Mais uma vez digo que é a ultima, mas não ligo já o disse anteriormente, a preocupação de momento é como me vou levantar pois tenho de ir trabalhar e sei que vai ser doloroso, vai, vai…
Levanto-me devagar apoiado ao que encontro e sirva de bengala, vou até a casa de banho, sinto o meu corpo como um barco no alto mar, em dia de tempestade. Olho-me ao espelho e fico esgazeado com que vejo, que figurinha! Cara bastante pálida, grandes olheiras. Quero falar mas tenho a boca mesmo seca, quero falar mal de mim, estou num estado que nem isso consigo fazer. Depois de o que me pareceu uma eternidade a mijar, sinto o primeiro alívio, cabeça debaixo do chuveiro, mas não alivia nada. Vou para a cozinha meio a cambalear, bebo um chá, e bem! Menos mal. Sempre a pensar no mesmo, porquê, e porquê, mas porquê e mais porquê? É só porquês. Não consigo acabar de pensar, o meu estômago começou às voltas e... e deito tudo para fora, nem um passo dou, é mesmo ali. O segundo alívio, já não preciso de bengala para andar razoavelmente direito, tirando a monumental dor de cabeça. Tento por as ideias em ordem mas o estômago dá mais umas voltas e… e vomito outra vez, fico impressionado como vomito tanto, nunca mais pára, devo ter bebido bem e, vou-me lembrando da noite anterior, começou num copo de vinho e acabou nuns tantos copos de licor Beirão, e o resto foi mais do mesmo…
E mais um dia a água, a comprimidos para a enxaqueca, sem comer, com dor de cabeça, com lamechices e aquelas coisas de quem está com uma enorme ressaca e sente vergonha.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Partilha a dois

Há momentos, na nossa vida, que não deviam nunca deixar passar o tempo. Era bom que se eternizassem, para não permitirem que o quotidiano, apressado e por vezes dolorososo, nos imponha cansaço e desânimo. E embora gravados na memória, os momentos solenes das nossas vidas trazem consigo a fugacidade do tempo. Ficam as fotografias e os filmes. Desatentos, nós vivemos como se não tivessem existido nunca. É isso! Esquecemos da festa, dos votos, da perda do “eu” em favor do “nós” e agimos como “eus” isolados, solitários. Por puro esquecimento! Puro individualismo! A partilha exige-nos uma consciência equilibrada, e nós somos distraídos. A partilha cria em nós um novo ”eu”, resultado de uma dinâmica geradora de uma nova vida , e nós teimamos em evidenciar o velho “eu”. A partilha suscita corpos acesos e almas sedentas de semelhanças, no respeito mútuo das diferenças de cada um, e nós deixamos cobrir pela monotonia, impondo o nosso querer. A partilha implica a tolerância e a ternura e a brandura de ânimo, mas ficamos distantes, implacáveis nos nossos pontos de vista, deixando azedar o amor. Não é fácil a partilha! A atenção e a compreensão constantes, o perdão e a generosidade sempre em riste são condimentos facilitadores da partilha. O amor por vezes é agridoce. O sabor do amor é como o sal. É sempre bom na medida exacta. O diálogo é o sal do amor. Adoça as vidas transformando, harmoniosamente, os seres que o partilham. A partilha é amor!



segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Tristeza


Vou falar de tristeza. Sim, porque ela existe, e não são poucas as pessoas que vivem com este sentimento bem lá dentro do seu coração e se fecham não deixando perceber que esse tão mau sentimento nos corrói aos poucos. Podemos ficar tristes por varias razões, por palavras ofensivas, pelos actos de injustiça que praticamos ou vimos praticar a alguém, pela nossa miséria ou pelas misérias dos outros, pelos desastres, pelas guerras, enfim por uma imensidade de coisas. Mas acontece que também ficamos tristes sem lhe conhecermos a sua causa, talvez possa ser uma quantidade de pequenas coisas somadas, ou outra qualquer coisa que nos atingiu e não nos recordamos. Tristeza e desgosto andam de mãos dadas, é um sentimento humano que expressa desânimo ou frustração em relação a alguma coisa, é o oposto de alegria. A tristeza pode causar danos irreparáveis nas pessoas, é preciso que saibamos viver e controlar as nossas tristezas. Tristeza é perdermos alguém que muito amamos, mas a maior tristeza é nada poder fazer para recuperar esse alguém que perdemos, tristeza é um sentimento de grande incapacidade, é ter de viver com a solidão que a tristeza nos provoca, é ver-mos a vida a escorrer-nos pelos nossos dedos vendo os outros serem felizes, e muitas vezes com o objecto das nossas tristezas.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Felicidade


... qual o sentido que damos a essa palavra, qual o significado ela tem para cada pessoa?!, seria apenas um sentido, apenas um estado de espírito ou, podemos das mais valor a ela; como alguns dizem que o sentido da vida é ser feliz, buscar a felicidade.
E, será esse mesmo o sentido da vida?!, Mas, estamos aqui para buscar a nossa felicidade, ou para leva-la para outras pessoas?, O melhor de tudo seria encontrar nas duas maneiras ao mesmo tempo; só nos sentimos realmente completos, se estivermos felizes, e fazendo os outros felizes. De nada adianta ser feliz, se as pessoas a sua volta só vivem na tristeza, na angústia e na solidão; e de nada adianta tentar fazer uma pessoa feliz, sabendo que isso só lhe trará arrependimento e insatisfação depois e, até mesmo no momento. Se a felicidade se encontra realmente nas pequenas coisas; nas coisas mais simples, que na realidade são as mais belas da vida; por que o ser humano complica tudo? Não se contenta com o que tem, quer ter somente uma felicidade instantânea; luta uma vida inteira atrás de conquistas, de maioridade, superioridade, bens materiais; o que por alguns momentos, no final de sua jornada terrestre, lhe tragam instantes de felicidade, o que adianta gastar uma vida inteira tentando construir essa falsa felicidade, se você poderia seguir o seu coração, seguir o seu desejo, viver a vida inteira em paz consigo mesmo, encontrando a felicidade nas cosias mais simples, no sorriso de quem está próximo, e na alegria de ser e fazer os outros felizes.
O ser humano está aqui para viver em comunidade, nunca encontraremos a verdadeira felicidade sozinha.
A felicidade está mais próxima do que imaginamos, é só saber procura-la nos lugares certos...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O ser humano

De quando em vez dou comigo a pensar porque precisamos viver tanto para concluirmos que poucas coisas na Vida têm, realmente, valor e/ou significância. Custa-nos muito, por vezes, quando descobrimos que tudo que fazemos gira em torno de um ideal, imbecil e inerente à condição Humana: Ser mais do que os outros.
Como é importante ser mais, ter mais, fazer mais, saber mais, mais, mais e mais. Por vezes consumimos a nossa curta existência nessa busca.
O que faz com que alguns consigam sobressair nessa corrida? Inteligência? Cultura? Beleza? Não me parece!
Mas afinal o que viemos fazer a este Mundo? Não deverá ser só querer ser mais que os outros.
Ao nascermos, somos colocados diante um caminho, um caminho comprido e com cruzamentos e varias direcções. Ao longo desse caminho encontraremos factores de crescimento e de evolução, oportunidades e obstáculos. Estamos de igual para igual. Mas temos um factor muito importante e, que por vezes damos pouco valor, que é: a capacidade de PENSAR, DECIDIR que caminhos que queremos.
São pensamentos e decisões que nos alteram o rumo da caminhada, por vezes oportunidades desperdiçadas; por medo, por comodismo, por opção, por necessidade…
São os nossos pensamentos que se irão reflectir nas decisões que tomamos e que nos levam pelo caminho que decidimos.
Isto tudo só para dizer que somos nós que temos o poder de pensar e decidir o nosso destino e que o nosso destino está nos pensamentos e nas decisões que tomamos ao longo da vida, dessa que é a nossa caminhada.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ser inteligente

Falando sobre a inteligência ou a falta dela, ao escrever não foco ninguém em geral, nem faço juízos de valor sobre ninguém, é apenas e tão só um exercício de escrita.
Muitos acreditam que inteligente é aquele que tem cursos e diplomas, outros acham que inteligente é aquele que tema capacidade de ganhar muito dinheiro e que depois lhe dará um estatuto de poder.
Podíamos considerar de inteligente todas as pessoas que vivem a vida de maneira agradável, sentindo-se feliz, por mais estranha que possa parecer aos outros.
Se alguém esta feliz, vivendo plenamente cada momento da sua vida, se sabe valorizar o simples facto de estar vivo, participando em pleno nas experiências que o nosso planeta e ávida lhe oferece, penso que esse alguém tem a inteligência necessária para compreender o sentido da vida.
Inteligente é a pessoa que aprendeu a relacionar-se com os problemas da vida, o que não significa obrigatoriamente resolve-lo.
Nós devemos mantermos felizes, apesar de porventura tínhamos que enfrentar.
Um grande sinal de inteligência é ser capaz de optar por sentir-se feliz, mesmo quando as circunstâncias exteriores forem dolorosas para nós, na verdade a vida é uma geradora interminável de problemas. Por isso se formos esperar que não existam problemas para sermos felizes bem podemos esperar sentados, que em pé morremos de cansaço. Alguém inteligente compreende isto muito bem e é capaz de separar aquilo que está sentindo dentro de si das circunstâncias exteriores.
O que pensamos reflecte-se na maneira como sentimos, por sua vez, determina a maneira como agimos. A nossa atitude perante a vida é apenas a expressão do que pensamos.
Se não estamos bem, se não encontramos sentido na vida, a opção é mudar, SER INTELIGENTE!
Mudarmos a maneira de pensar, logo mudamos a maneira de sentir.
Quantas pessoas têm coragem de mudar, de serem inteligentes, e enfrentar as crenças, os preconceitos, as normas e regras da Sociedade em que vivemos?
Quantas pessoas se atrevem a questionar as próprias atitudes?
Quantas pessoas se atrevem a ter coragem de mudar?
Quantas pessoas se atrevem a usar a inteligência?
É fácil pensarmos que é necessário ser inteligente! Mas, quando sentimos as dificuldades do dia-a-dia, quando nos deparamos com os obstáculos da própria vida. A situação é diferente! Será que temos mesmo a inteligência, capacidade e coragem de mudar, não só a maneira de sentir, mas sobretudo de pensar?
Por outro lado, quantas armadilhas nos podem colocar, ao saberem que reagimos apenas numa desproporção emocional e sem inteligência?
Manter a serenidade perante as dificuldades não é fácil, mas é possível.
Como se consegue? Trabalho interior! Muito trabalho!
Primeiro, perceber que a nossa reacção não é a mais adequada para o que queremos, segundo, perceber como agimos e terceiro, trabalho, trabalho e mais trabalho diariamente.
Só com perseverança conseguimos manter a serenidade perante situações de ansiedade.
Mas essa serenidade é compensadora, em termos de paz interior, a tal paz que nos faz sentir de bem com a vida e alegria por estarmos vivos! A tal paz interior que contribui decisivamente para a nossa felicidade.
O que teremos então a perder se usarmos a inteligência?
Ser Inteligente é um caminho para a paz interior e para a felicidade.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ozzy...1981

"A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende" Arthur Schopenhauer

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

E se eu disser que hoje…

...Acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo ouvindo as pessoas na rua, e sabendo que tenho coisas para resolver, acordei triste e chateado, aborrecido comigo mesmo. Estou farto de acordar assim. E se eu vos disser que é sempre assim, o que me dizem? Se eu disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem para sentir culpa pela minha inércia, que hoje levantei me devagar e tarde e que não tive vontade de nada, o que me dizem? Porque não toleramos a tristeza? Nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém? Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone ao psiquiatra.•
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registo da nossa sensibilidade busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou com si mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Espírito natalício




Eis que chegou o natal novamente. As ruas e os shoppings estão cheios de pessoas apressadas a comprarem os presentinhos. As lojas de coradas com arranjos natalícios e com luzinhas coloridas, pinheiros e pais natais de vários tamanhos e medidas. Nas TVs e rádios, os anúncios propagam as melhores presentes, como verdadeira pandemia.
Nas empresas ocorrem confraternizações, onde bajulam muitas vezes confrangimentos e mentiras que compõe verdadeiros odes a hipocrisia. As famílias preparam os encontros, reuniões, ceias de Natal, onde não pode faltar o peru, o bacalhau.
Por vezes pergunto-me, será que as pessoas estão de facto interessadas no que pregou Jesus Cristo, o tal que supostamente comemoramos o seu nascimento nesta data? Sinto-me realmente triste quando penso nisto porque a própria e verdadeira mensagem, espírito de Natal perdeu-se nesta amálgama atarefada sociedade de consumismo e demagogia que tomou conta de nós durante o ano mas, muito em especial nesta altura.
A figura do pai natal torna-se um símbolo que não combina muito bem com o verdadeiro espírito de natal, que em abono da verdade deveria ser todo o ano, solidariedade, amizade, paz na terra aos homens ou dito de outra forma o pai natal traz a mensagem da moderna sociedade de consumo imediato, onde para ser feliz é preciso ter dinheiro, logo sucesso e em resultado um vencedor. Isto segundo as leis que a sociedade e o capitalismo nos impuseram.
Fico a pensar se quem não tem comer para por na mesa no dia da consoada, nem presentes para oferecer se também pertence ao “nosso mundo”?
E como um despertador que desperta todos os dias à mesma hora, de repente as pessoas tornam-se boas fazem caridade, fazem ofertas de coisas básicas e presentes a orfanatos e sem abrigos, numa espécie de descargo de consciência e de boa acção obrigatória, como se essas pessoas não existissem o resto do ano
Todo Natal é assim, tentamos fazer o bem, que durante o ano todo não fizemos ao nosso semelhante.
Acho muito bonito, a comunhão criada pelo “espírito de Natal”,mas... E Jesus? Onde entra, de facto, nesta festa?
Nós, os “crentes”, celebramos o nascimento de Jesus, somos sabedores de tudo o que esta data representa, Mas também nos rendemos às festas! Nada contra, sou sempre a favor de celebrações! Mas temos que ter em mente nestes dias que Jesus, aquele que foi anunciado como rei, nasceu na humildade de uma estrebaria. Lembrar que Ele veio para nos salvar, que desde cedo demonstrou o poder que emanava de si. Que cresceu, e foi preparando seu caminho, o grande ministério. Um ministério inigualável!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A ti...

No teu rosto
o olhar sedento,
espelha o meu desejo.
Beijos ardentes,  
ternos, sôfregos trocamos.
Nas tuas mãos entrego
o meu corpo em espasmos
que brincam por teus caminhos,
e um desejo sorrindo colorido
nos meus lábios surge.
Um mamilo túrgido pulsa entre meus dentes,
enquanto a minha mão faz-se arteira
trilhando e desbravando teu ventre,
meu corpo geme e responde a cada toque,
fazes-me louco quando o atiças,
num impulso puxo-te e, entre dentes
ao teu ouvido sussurro:
- Vamos ser um só...

E a noite torna-se um prelúdio de gozo...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Pedaços de mim

Dialogo sempre... Nunca paro.
Ele passeava e eu nunca o via. Fazia e eu não via. Acontecia e eu não via. Depois dormia e acordava como se nada tivesse feito. E olhava-me e, eu olhava-o. E ninguém via, só eu.
Nada aconteceu. Não tenho mais esse passado. Esqueci??? Mentira! Escondo-me ??? Sim. Mas não quero ameaças à minha futura felicidade... espero ter uma.
Eu só quero esquecer as tristezas e sorrir! Muito, mesmo sem conseguir completamente. Pelo menos tentar. Afinal, eu sou especialista nisso! Tentar!
Vou tentar usar isso que já foi defeito e transformar em algo melhor para mim...
Hoje, quando eu passar na rua. Não vou olhar. Não vou procurar. E continuarei a caminhar com o meu jeito próprio, com os olhos negros e o coração escuro, embrulhado em felicidade. Algo que me esconde um pouco do mundo, que deturpa a minha visão. Que dificulta a minha vontade inconsciente de encontrá-la. E assim quem sabe vou conseguir.
Quero olhar no espelho e ter vontade de me ver.
Mas bem!
Não quero reprimir as minhas vontades. Não quero me adaptar e ser alguém sem ser pelo menos eu mesmo.
Liberdade pode ser utopia, mas é infinitamente interessante... UTOPIA.
Acho que a vivo e nem sequer sabia.
É uma alegria esquisita que me atormenta. Extrema vontade de gritar e dançar e cantar. Ao mesmo tempo tenho medo de tal euforia destrutiva. Mas deixem estar, tenho feito muito por isso.
Não quero pensar em mais nada, preciso de silêncio, senão não consigo. Senão, não escrevia.
Escrevo pensando e penso falando. Vivo chorando. Vivo sorrindo. Tristonha nostalgia que bate. Então é melhor parar!
Parei de fumar? Mentira.
Parei de beber? Mentira.
Parei de amar? Mentira.
Parei de querer? Mentira.
Parei de acreditar? Mentira
Na emoção do momento descobri que não sei o que escrevo nem bem como conseguir o que quero.
Vou sozinho ao purgatório, e ver qual castigo deve ser aplicado a mim mesmo por tal pecado!


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Fantasia



Alguém me disse outro dia que eu vivia num mundo da fantasia. É verdade, mas realismo em excesso é mau. A fantasia é uma espécie de tempero, com ela a vida fica mais saborosa. Prescindir dela é abdicar de viver à flor da pele. Sou realmente feliz, sou o que eu quero, sou o melhor, sou herói, sou tudo e não sou nada, ao passo que na realidade sou só eu. É como se fosse o actor principal de um filme de acção ou romance e então é como se criasse na minha cabeça a historia que me é mais agradável e poder ser quem quiser. É o mundo do faz-de-conta. Fantasiar é bom! Eu gosto de fantasiar, de sonhar. No meu imaginário surge por dia inúmeras sequências hilariantes que me transportam da minha mera realidade para lugares longínquos, superiores e acima de tudo super-agradáveis! Fantasiar é sinónimo de criar. Sou incapaz de reproduzir o que imagino
Existe uma diferença entre as coisas que eu fantasio e que eu realizo, que vivo, uma diferença às vezes maior e outras menor. Acredito que seja assim com todos porque o pensamento não se traduz exactamente para a realidade na hora da acção Viver numa fantasia é algo que me seduz, mas por vezes caio no chão e noto então o quanto o chão é duro.

Ninguém é feliz quando treme pela sua felicidade

Ninguém é feliz quando treme pela sua felicidade. Não se apoia em bases sólidas quem tira a sua satisfação de bens exteriores, pois acabará por perder o bem-estar que obteve. Pelo contrário, um bem que nasce dentro de nós é permanente e constante, e vai sempre crescendo até ao nosso último momento; todos os demais bens ante os quais se extasia o vulgo, são bens efémeros. "E então? Quer isso dizer que são inúteis e não podem dar satisfação?" É evidente que não, mas apenas se tais bens estiverem na nossa dependência, e não nós na dependência deles. Tudo quanto cai sob a alçada da fortuna pode ser proveitoso e agradável na condição de o seu beneficiário ser senhor de si próprio em vez de ser servo das suas propriedades. É um erro pensar-se que a fortuna nos concede o que quer que seja de bom ou de mau; ela apenas dá a matéria com que se faz o bom e o mau, dá-nos o material de coisas que, nas nossas mãos, se transformam em boas ou más.
O nosso espírito é mais poderoso do que toda a espécie de fortuna, ele é quem conduz a nossa vida no bom ou no mau sentido, é nele que está a causa de nós sermos felizes ou desgraçados. Um homem mau faz tudo redundar em mal, mesmo quando aparentemente as coisas se apresentavam excelentes; um espírito justo e íntegro sabe corrigir os erros da fortuna, sabe, pela sua mesma sabedoria, temperar as ocorrências adversas e difíceis de suportar; um tal espírito é capaz de acolher a felicidade com gratidão e temperança, de enfrentar a adversidade com firmeza e coragem. Imaginemos um homem experiente, que não faz nada sem ter analisado totalmente a questão, que nunca tenta nada que esteja acima das suas forças: tal homem nunca alcançará aquele supremo e completo bem acima de todas as contingências se não se sentir seguro em face da insegurança. Se observares os outros (já que costumamos ser melhores juízes em causa alheia), ou se te analisares a ti próprio sem parcialidade, serás forçado a admitir que aqueles bens que tens por desejáveis e preciosos te serão inúteis se previamente não te preparares para a falibilidade do acaso e do condicionalismo que o acompanha.
Não há dúvida de que é inútil e prejudicial lamentarmo-nos perante o mundo. Resta saber se não é igualmente inútil e prejudicial lamentarmo-nos perante nós próprios. Evidentemente. De facto, ninguém se lamentará perante si próprio, a fim de se incitar à piedade, o que nada significaria. Para quê, então? Não para obter favores, porque o único favor que um espírito pode fazer a si próprio é conceder-se indulgência, e toda a gente percebe quanto é prejudicial que a vontade seja indulgente para com a sua própria e lamentável fraqueza.
Resta a hipótese de o fazermos para extrair verdades do nosso coração amolecido pela ternura. Mas a experiência ensina que as verdades surgem apenas em virtude de uma pacata e severa busca, que surpreende a consciência numa atitude inesperada e a vê, como de um filme que parasse de repente, estupefacta, mas não emocionada.
Basta, portanto!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Não sei porquê

Não sei porquê, sinto uma perto no coração, está pequeno e acelerado, ele fala e os dedos escrevem. Não sei porque me sinto assim, será que é um castigo de Deus ou faz parte da vida? Estou farto de viver nos extremos, será assim tão difícil viver em linha recta? Sem estas oscilações que um dia talvez me levem à loucura.
A vida não é assim tão complicada, o ser humano é que faz pouco uso do potencial do cérebro que tem, é mais fácil apontar os erros dos outros e esconder os nossos, lá no fundo sabemos quando erramos e até sabemos como corrigir, sabemos como conseguir o que queremos, mas dá tanto trabalho, não temos nada para fazer.
Há anos que procuro uma varinha magica, como as das fadas, sempre me facilita a vida, mas não encontro à venda, já fui a tanto lado, desde a bela da loja da griffe aos “chineses”, já corri terras e terras, eu só queria mesmo uma tal varinha magica! Não estou pedir muito, pois não? Afinal é o que todos nós, bem lá no fundo queremos, não é?
Certo dia encontrei uma, maravilha! Fique feliz, felicidade de pouca dura, estava a um bom preço, era grátis! Mas estava muito bem guardada e pesava muito, um peso incalculável, sabem onde a encontrei? Não? Eu digo, encontrava-se cá dentro, pois é! Num cantinho, dentro da razão do meu ser, mas o peso e o sítio não ajuda muito, agora ando à procura de uma grua especial para a tirar. Quando a tiver, então tudo vai mudar, vou deixar de viver nos extremos, qualquer problema, qualquer desejo basta um toque com a varinha e tudo se resolve, (espero que tenha garantia vitalícia).
Mas enquanto não tiro para fora vou vivendo estes meus momentos de tristeza, agonia, alegria, júbilo.
Se realmente queremos mudar, temos mudar de dentro para fora, e não o contrario, todos nós temos uma dita varinha, só temos que a tirar para fora e a usar, bem sei que falar é fácil, aconselhar fácil é. Uma coisa vos digo quando comecei a escrever estava num extremo, já estou no meio, não está mau!! Chegar ao outro é difícil de momento.

domingo, 22 de novembro de 2009

Sou apenas um sonhador

Ontem foi
Hoje é
Amanhã será
Encontrarei o sol ou a chuva?
Sou apenas um sonhador
Eu sonho com vida
Que sonha com dias melhores
Todos estão se divertindo menos eu
Eu sou solitário
Vivo com vergonha
Eu disse adeus ao romance
Adeus aos amigos
Adeus para todos
Acho que nos encontraremos no fim
Sou apenas um sonhador
Eu sonho com vida
Que sonha com dias melhores
E o tempo parece bom
E acho que o sol irá brilhar novamente
E eu sinto que clareei a minha mente
Todo o passado ficou para trás novamente
Sou apenas um sonhador
Eu sonho com vida
Que sonha com dias melhores
Vinho é bom, mas uísque é mais rápido
Pego numa garrafa, afogo as mágoas
E levo para longe o amanhã
Pensamentos e feitios malignos
Frio, sozinho, estou preso em ruínas
Pensei que ia escapar
Sinto que a vida é irreal
Sou apenas um sonhador
Eu sonho com vida
Que sonha com dias melhores
Estou vivendo uma mentira
Há vida após o nascimento
Só pode significar
Confusão na minha cabeça
Quebro regras, bato em portas
Mas não há ninguém cá dentro
Deito-me na cama, descanso a cabeça
Sou apenas um sonhador
Eu sonho com vida
Que sonha com dias melhores



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Ninguém é inutil


“Um carregador de água da Índia possuía duas grandes vasilhas que pendurava nas extremidades de um pau que transportava aos ombros.
Uma das vasilhas tinha várias rachas, ao passo que a outra era perfeita e conservava toda a água até ao final do longo caminho a pé, desde p rio até a casa do seu patrão. Mas quando chegava, a vasilha rachada só tinha metade da água.
Durante anos foi assim diariamente. Claro que a vasilha perfeita estava muito orgulhosa do seu feito, pois achava-se perfeita para o fim que fora criada.
Miserável porque só podia fazer metade de tudo o que era suposto a sua obrigação.
Dois anos depois, a vasilha rachada falou ao aguadeiro e disse-lhe assim:
-Estou envergonhada e quero pedir-te desculpa, porque devido ás minhas rachas só podes entregar metade da minha carga e só obtens metade do valor que deverias receber.
O aguadeiro disse compassivamente:
-Quando regressar-mos a casa quero que repares nas belíssimas flores que cresceram à beira do caminho.
Assim fez a vasilha. E, com efeito, viu muitíssimas flores formosas ao longo do caminho, mas de todos os modos sentia-se aflita porque no fim só restava dentro dela metade da água que devia levar.
O aguadeiro disse-lhe então:
-Reparas-te que as flores só crescem do teu lado do caminho? Semei sementes de flores ao longo do caminho por onde passas, e todos os dias as reguei e durante dois anos pude apanhar essas flores para decorar o altar de Deus. Se não fosses exactamente como és, com os teus defeitos, não teria sido possível criar esta beleza.

musica...1987



A música é magia, é algo que nos eleva, algo muito pessoal... Identificas-te com ela pelo som... Pela letra... Pelo momento especial que passas-te com ela... Afinal todos temos momentos marcados por uma música.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sonhos


É de sonhos que vivemos e para os sonhos que vivemos! Todos temos sonhos que alimentamos desde criança e outros que surgiram em idade adulta. Sabemos que alguns deles podem concretizar-se, mas em relação a outros, não temos tal presunção. Alguns transformam-se em objectivos de vida e deixam de ser sonhos. Daí resulta a necessidade de criar novos sonhos, aspirações de vida, já que parece que a vivência do sonho, o torna mundano, logo fica desprovido daquela envolvente magia que nos transcende. Nesta sequência, lanço então um desafio, que contem um sonho, real ou daqueles que permanecerão para sempre no repouso da idealização.
Porque como dizia António Gedeão, o sonho comanda a vida!

domingo, 15 de novembro de 2009

Quando a vida não é nossa

Há pessoas assim, parece que têm um buraco na alma, algo que lhes falta no seu corpo e faz falta.
Algo que não se vê e só se sente, e caminham uma vida inteira assim, diferente dos outros sem que se perceba.
É uma tristeza, não pertencer a lado nenhum, como se estivéssemos a viver uma vida errada, e não querer olhar para nós mesmos para não nos reconhecermos. É um mal-estar que dói e nos aperta o peito. É sentir-se impotente por não conseguir explicar exactamente o que está errado connosco, é ser e não ser.
Alguns vivem amargurados por dentro. Sentem-se enganados pelo destino, menosprezados pela vida e culpam todos e tudo o que lhes acontece.
Outros inventam-se para poderem sobreviver no mundo dos vivos. Comportam-se da mesma forma, sorriem quando é suposto, enfim, emitam as pessoas ditas normais, com medo da solidão, com medo do medo.
É viver condenado a estar só mesmo quando acompanhado. E depois há a culpa, esse peso terrível que nunca nos abandona porque… há sempre alguém que está pior, …porque não conseguimos explicar a quem está a nosso lado porquê …porque nem sabemos bem como, nem o quê e muito menos porquê, e de repente, sem razão alguma, as lágrimas nos assomam aos olhos e as memórias de como seria, e que nunca a foi.
Deveria haver forma, maneira de conseguir fugir deste destino. É fácil de dizer e muitíssimo difícil de concretizar.
Mas nem o passar dos anos alivia a carga, apenas nos permite encontrar num silêncio profundo que os outros tomam por bom senso, maturidade, um reduto que nos permite esconder de tudo, de todos e principalmente de nós.

sábado, 14 de novembro de 2009

A arte de ser feliz


Acorde todas as manhãs com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz. Seja seu próprio motor de ignição. O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz!
Enumere as boas coisas que você tem na vida. Ao tomar consciência do seu valor, você será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança!
Trace objectivos para cada dia. Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez. Seja paciente.
Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional e, além disso, o ajuda a manter a dignidade.
Acredite, o seu valor está em você mesmo. Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente. Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias...
Conscientize-se que a verdadeira felicidade está dentro de você.
Compartilhe. Sorria. Abrace. A felicidade é um perfume que você não pode passar nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.
O importante é você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais.
Não só cria um espaço feliz para os que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é agora.
"Não desista de você, não desista dos seus sonhos.
O mundo preciso das suas ideias, do seu envolvimento.
Descubra o poder de refazer caminhos, histórias e destinos.
Nas suas mãos há uma chama que mesmo apagada,
tem o poder de incendiar paixões e criar novos rumos.
Você tem o poder e agora é a hora certa de usar!
Acredite em você!"
(Paulo Roberto Gaefke)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dentro

Quem poderá ajudar com a minha mente
acho que sou louco pois
estou em baixo todo o tempo
todo o dia eu penso em coisas
mas nada parece me satisfazer
acho que vou perder a minha mente se
não encontrar algo para pacificar
quero ocupar o meu cérebro
eu preciso de ver as
coisas da vida que não consigo encontrar
não consigo ver as coisas que trazem
felicidade verdadeira
eu devo ser cego
felicidade por vezes não sinto
mas amar para mim é tão real
e tu que lês estas palavras
openiando sobre o meu estado
eu digo-te para curtir a vida, eu bem
que gostaria, não consigo.

O começo


Comecei este blogue por sugestão de alguém. Gosto de escrever, enquanto escrevo desabafo, tiro a revolta que por vezes há em mim, contra não sei quem.
Sou só mais um entre milhões de pessoas.
Estou com algum entusiasmo e expectativa pare ver o que vai sair. De momento estou a aprender a gerir, um papel e uma caneta era bem mais fácil, depois era pôr dentro do envelope, meter o selo e já está...