quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ser inteligente

Falando sobre a inteligência ou a falta dela, ao escrever não foco ninguém em geral, nem faço juízos de valor sobre ninguém, é apenas e tão só um exercício de escrita.
Muitos acreditam que inteligente é aquele que tem cursos e diplomas, outros acham que inteligente é aquele que tema capacidade de ganhar muito dinheiro e que depois lhe dará um estatuto de poder.
Podíamos considerar de inteligente todas as pessoas que vivem a vida de maneira agradável, sentindo-se feliz, por mais estranha que possa parecer aos outros.
Se alguém esta feliz, vivendo plenamente cada momento da sua vida, se sabe valorizar o simples facto de estar vivo, participando em pleno nas experiências que o nosso planeta e ávida lhe oferece, penso que esse alguém tem a inteligência necessária para compreender o sentido da vida.
Inteligente é a pessoa que aprendeu a relacionar-se com os problemas da vida, o que não significa obrigatoriamente resolve-lo.
Nós devemos mantermos felizes, apesar de porventura tínhamos que enfrentar.
Um grande sinal de inteligência é ser capaz de optar por sentir-se feliz, mesmo quando as circunstâncias exteriores forem dolorosas para nós, na verdade a vida é uma geradora interminável de problemas. Por isso se formos esperar que não existam problemas para sermos felizes bem podemos esperar sentados, que em pé morremos de cansaço. Alguém inteligente compreende isto muito bem e é capaz de separar aquilo que está sentindo dentro de si das circunstâncias exteriores.
O que pensamos reflecte-se na maneira como sentimos, por sua vez, determina a maneira como agimos. A nossa atitude perante a vida é apenas a expressão do que pensamos.
Se não estamos bem, se não encontramos sentido na vida, a opção é mudar, SER INTELIGENTE!
Mudarmos a maneira de pensar, logo mudamos a maneira de sentir.
Quantas pessoas têm coragem de mudar, de serem inteligentes, e enfrentar as crenças, os preconceitos, as normas e regras da Sociedade em que vivemos?
Quantas pessoas se atrevem a questionar as próprias atitudes?
Quantas pessoas se atrevem a ter coragem de mudar?
Quantas pessoas se atrevem a usar a inteligência?
É fácil pensarmos que é necessário ser inteligente! Mas, quando sentimos as dificuldades do dia-a-dia, quando nos deparamos com os obstáculos da própria vida. A situação é diferente! Será que temos mesmo a inteligência, capacidade e coragem de mudar, não só a maneira de sentir, mas sobretudo de pensar?
Por outro lado, quantas armadilhas nos podem colocar, ao saberem que reagimos apenas numa desproporção emocional e sem inteligência?
Manter a serenidade perante as dificuldades não é fácil, mas é possível.
Como se consegue? Trabalho interior! Muito trabalho!
Primeiro, perceber que a nossa reacção não é a mais adequada para o que queremos, segundo, perceber como agimos e terceiro, trabalho, trabalho e mais trabalho diariamente.
Só com perseverança conseguimos manter a serenidade perante situações de ansiedade.
Mas essa serenidade é compensadora, em termos de paz interior, a tal paz que nos faz sentir de bem com a vida e alegria por estarmos vivos! A tal paz interior que contribui decisivamente para a nossa felicidade.
O que teremos então a perder se usarmos a inteligência?
Ser Inteligente é um caminho para a paz interior e para a felicidade.

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