Passamos a vida em busca da felicidade

 Procurando o tesouro escondido. Corremos de um lado para o outro esperando descobrir a chave da felicidade.
Esperamos que tudo que nos preocupa se resolva num passe de magia. E achamos que a vida seria tão diferente, se pelo menos fôssemos felizes.
E, assim, uns fogem de casa para serem felizes e outros fogem para casa para serem felizes,uns casam-se para serem felizes e outros divorciam-se para serem felizes, uns fazem viagens para serem felizes e outros dedicam-se ao trabalho para serem felizes. É uma busca infunda. É infindável o que fazemos em busca dessa felicidade. Anos desperdiçados, nunca estamos satisfeitos.
A partir do momento em que decidimos ser felizes, por vezes a nossa busca da felicidade chega ao fim. É ai, então que percebemos que a felicidade não está na riqueza material, na casa nova, no carro novo, no trabalho, naquela pessoa. E então apercebe-mo-nos que foi uma busca inglória. “Que a vida é uma luta constante e muitas vezes para sermos felizes temos que lutar contra a maré, mas será que vale a pena? Afinal nem sabemos se é lá que está a felicidade... e quando estamos tão cansados? Devemos deixar a corrente nos levar??”
Quando não conseguimos achar satisfação dentro de nós para ter alegria, estamos fadados à decepção.
A felicidade pode não ter nada a ver com conseguir mas, consistir em satisfazer-nos com o que temos com o que não temos.
Poucas coisas são necessárias para fazer feliz um Ser sábio, ao mesmo tempo que nenhuma fortuna satisfaria um inconformado.
Enquanto nós tivermos alguma coisa a fazer, alguém a amar, alguma coisa a esperar, seremos felizes.
Repartir as nossas alegrias é como espalhar perfumes sobre os outros, e, sempre algumas gotas acabam por cair sobre nós.