O perfil psicológico traça uma imagem aproximada de quem somos e, sobretudo, de como actuamos ou poderemos actuar nas diferentes situações da vida. Na verdade, é o perfil psicológico que, quando conhecemos alguém ou mesmo sem a conhecermos, procuramos rapidamente elaborar através da observação da pessoa ou do que nos é contado e lemos sobre ela. E em minutos desenvolvemos logo uma opinião sobre a pessoa que mais não é do que o resultado das impressões que nos deixou.
Uma primeira impressão pode ser favorável e até fascinante. Já todos ouvimos falar do "amor à primeira vista", o que quer dizer que as impressões são de tal forma galvanizadoras que despertam de imediato um leque de emoções irresistíveis (emoções de prazer, neste caso). Por outro lado, por vezes, esse exame pode ser precipitado e empurra-nos para aventuras de final menos feliz do que o sonhado.
Com o tempo, e com uma melhor observação as impressões vão-se acumulando, alterando-se e aos poucos traçamos um perfil psicológico de quem conhecemos. Não é invulgar enganarmos e depois a surpresa surge. Quem não se sentiu já decepcionado com pessoas de quem fazia uma ideia totalmente oposta àquela que, mais tarde, lhe é apresentada, e, por vezes até de forma brutal?
Assim sendo, podemos dizer que os perfis psicológicos que traçamos das pessoas são composto sobretudo por impressões. Um bom exemplo é o que se passa com figuras publicas e como somos influenciados pelo contexto e a vida que levam. Com essas impressões construímos uma opinião, uma ideia, uma imagem de cada uma. É assim que os relacionamentos se perpetuam seguindo diferentes percursos ou se extinguem também.
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